Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA
O pássaro papa-capim foi o animal mais apreendido no ano passado pela Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa). Além dele, outras espécies que compõem a fauna baiana foram recuperadas em 2017 por esta unidade policial. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), nos 10 primeiros meses do ano passado, houve um aumento de 2,8% no número dos animais salvos pela Coppa, na comparação com o mesmo período de 2016. Em 2016, foram 2.633 (2.123 apreensões e 510 resgates), enquanto em 2017 os números cresceram para 2.707 (2192 apreensões e 515 resgates), com 74 casos a mais. Entre os animais estão, além dos pássaros, iguanas e cobras. A maioria dos casos ocorreu em Salvador. As operações para combater crimes contra a fauna e flora também foram ampliadas em 160%, segundo a SSP. De janeiro a outubro deste ano, 15 pessoas foram presas, uma apreendida e nove termos circunstanciados lavrados. A comandante da companhia, major PM Maria Aparecida Melo, apontou que há uma cultura de criação de animais silvestres em cativeiro, principalmente em cidades do interior, que passa de pai para filho. “Há animais, como o papagaio, mantidos dentro da casa como alguém da família”, explicou. Criar animal silvestre cativo é crime. Os animais resgatados são levados para o centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), onde recebem atendimento veterinário. Após avaliação e tratamento, são devolvidos à natureza ou encaminhados para zoológico ou criadouro, em casos que não se adaptam mais a viver em liberdade.
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