Para onde vai Walter Pinheiro? É o que todos estão se perguntaram nessa semana desde que circularam alguns rumores de que ele está conversando com líderes partidários para se lançar nas urnas mais uma vez. O senador licenciado e atualmente sem partido, no entanto, ainda não definiu qual rumo vai tomar na eleição de 2018. Uma coisa, ao menos, já se sabe: o atual secretário da pasta de educação do governo Rui Costa não está parado e deve anunciar o ingresso em uma nova legenda e breve. Na noite da última quinta-feira, Pinheiro se sentou à mesa com o vice do Palácio de Ondina, João Leão (PP), deputados pepiastas e o senador Roberto Muniz (PP). O encontro aconteceu em uma confraternização pelos 55 anos de idade do governador Rui Costa (PT). “Junto com membros da base Progressista e amigos, viemos trazer nossos votos de longa vida e realizações felizes, para o nosso grande governador Rui Costa”, postou Leão em sua página no Facebook.
Mais cedo, pouco antes da festa, Leão disse ao site Bahia.ba que convidaria Pinheiro para a legenda, mas foi cauteloso ao falar se haveria espaço na chapa governista. “Não sei. Quem sabe? Vamos conversar. Se Jaques Wagner for candidato a presidente, teremos mais uma vaga na chapa”, afirmou. Procurado pela Tribuna, o secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, também informou que ainda não há uma definição sobre a migração de Pinheiro para o grupo.
“Não tem nada definido. Pinheiro é um dos quadros mais valorosos e respeitados da Bahia e da política baiana. Evidentemente, qualquer partido gostaria de tê-lo nos seus quadros. Ele é muito amigo do vice-governador João Leão. Eles trabalharam juntos em vários projetos de interesse do Brasil. Eles ficaram até de ter uma conversa mais objetiva nos próximos dias, mas até agora não há nenhuma definição em relação à filiação”, disse Ribeiro. Walter Pinheiro está sem legenda desde março do ano passado, quando pediu a desfiliação ao diretório do Partido dos Trabalhadores na Bahia. O PT foi o único partido ao qual ele foi filiado em toda sua carreira política, iniciada em 1983. Ele foi vereador, deputado federal por quatro vezes e o primeiro senador baiano pela legenda. Conforme a Tribuna já informou, o ex-petista também manteve conversas com o PSD e o PDT, mas as negociações não avançaram.
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