segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Intervenção foi 'nuvem de fumaça' por governo não ter voto para reforma, diz dirigente sindical

Intervenção foi 'nuvem de fumaça' por governo não ter voto para reforma, diz dirigente sindical
Apesar da manifestação nesta segunda-feira (19), representantes de centrais sindicais veem um cenário menos pessimista quanto a eventual votação da reforma da Previdência. Para Renato Jorge, diretor da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e coordenador dos trabalhadores das universidades federais, a intervenção militar na segurança pública foi uma estratégia do governo federal para encobrir a falta de voto para aprovar a reforma. “Nós somos contra a intervenção, primeiro porque acreditamos que tem que ter um investimento na área de segurança pública. Não será a intervenção que vai resolver esse problema. Mas também o governo já deixou claro que o não tem voto hoje para a reforma. O governo usou uma nuvem de fumaça”, avalia. O sindicalista atribui ao Carnaval a “participação muito menor” percebida no ato desta manhã, realizado na região do Iguatemi. “Salvador é uma cidade que vive o Carnaval”. O dirigente sindical destacou também que a ideia do protesto não é prejudicar a população, mas alertar os trabalhadores sobre as consequências da implantação da reforma. “Hoje em todo o Brasil acontecem manifestações contra essa proposta de reforma que retira direito dos trabalhadores. Então hoje temos mobilização em diversos estados. Hoje é um dia de protesto. Porque da forma que está, prejudica muito os trabalhadores, em especial o trabalhador do setor público, porque cria uma distorção entre os trabalhadores da iniciativa privada”, afirmou, citando a situação das universidades. “Aquela história de achar que o setor público tem privilégio. Hoje mesmo as universidades o número de aposentadorias chega a mais de mil trabalhadores, então as universidades estão sendo prejudicadas com essa proposta de reforma”, argumenta

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