quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Maioria dos baianos vota a favor de operação federal no Rio


A maioria dos deputados federais baianos votou a favor da intervenção federal na área da segurança no Rio de Janeiro. Dos 39 parlamentares, apenas 10 se manifestaram contra o decreto do governo do presidente Michel Temer (MDB). Foram contra a intervenção: Alice Portugal, Daniel Almeida, Davidson Magalhães, todos do PCdoB, Bacelar (Podemos), João Gualberto (PSDB), Afonso Florence, Caetano, Nelson Pellegrino, Valmir Assunção e Waldenor Pereira (PT). Para a líder comunista, o decreto é “inapropriado”, uma vez que as “Forças Armadas têm um papel de preservação da soberania nacional e para o enfrentamento do estado de guerra”. “Temer eleva o golpe a um novo patamar, ameaçando as garantias constitucionais da democracia”, criticou Alice. 
Já os deputados Claudio Cajado, José Carlos Aleluia, Paulo Azi, do Democratas, Félix Mendonça Júnior (PDT), Erivelton Santana (PEN), Lucio Vieira Lima (MDB), Cacá Leão, Roberto Britto, do PP, José Carlos Araújo, José Rocha, João Carlos Bacelar, todos do PR, Márcio Marinho (PRB), Bebeto (PSB), Irmão Lazaro (PSC), Antonio Brito, Fernando Torres, José Nunes, Sérgio Brito, Paulo Magalhães, todos do PSD, Antonio Imbassahy, Jutahy Junior,  do PSDB, Uldurico Junior (PV) e Benito Gama (PTB) foram favoráveis. 
Na avaliação de Aleluia, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, acertou ao reconhecer que está “perdendo a batalha contra a violência” e solicitar a intervenção federal. "Nós devemos fazer [com a aprovação do decreto] com que o Estado brasileiro mostre que é capaz de combater o crime e de restabelecer a lei e os valores fundamentais da sociedade: o respeito à vida, à liberdade e à propriedade", disse, no plenário da Câmara. 
Seis deputados baianos não compareceram à votação: Mario Negromonte Júnior, Ronaldo Carletto, do PP, Jorge Solla (PT), Pastor Luciano Braga (PRB), Elmar Nascimento (DEM) e Arthur Maia (SD), que é relator da reforma da Previdência. A oposição tem dito que a decisão de intervir na segurança pública no Rio de Janeiro é uma "cortina de fumaça" para encobrir o fato de que o governo não conseguiu o número de votos necessários para aprovar a reforma da Previdência. A intervenção federal impede qualquer reforma constitucional. 

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