A Rede Internacional de Ação para o Clima, que reúne 1300 ONGs de cem países, afirma que o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) "constrange os diplomatas profissionais de seu país para que atuem como negociantes. Sua tática: chantagear países mais ricos para pagar o Brasil pela queima da Floresta Amazônica”
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| Imagem: brasil247 |
Em seu jornal distribuído na COP-25 sobre o Brasil, a Rede Internacional de Ação para o Clima (Climate Action Network International – CAN), que reúne 1300 ONGs de cem países, criticou a política ambiental do governo Jair Bolsonaro, ao afirmar que o ministro Ricardo Salles “está tirando uma pausa de duas semanas de todos os problemas em casa e apreciando o bom vinho e tapas em Madri. No seu tempo livre, ele constrange os diplomatas profissionais de seu país para que atuem como negociantes. Sua tática: chantagear países mais ricos para pagar o Brasil pela queima da Floresta Amazônica”.
Em novembro de 2018, o governo brasileiro recusou receber a Conferência Internacional sobre Mudança Climática das Nações Unidas (COP-25). Mas os dados são desanimadores: a devastação na Amazônia aumentou 29,5% entre agosto de 2018 e julho de 2019, de acordo com números oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em relação ao período anterior (agosto de 2017 a julho de 2018).
"Assassinatos de líderes indígenas e comunitários são cada vez mais comuns em toda a região amazônica, quando atrapalham os grileiros, fazendeiros e mineiros ilegais que estão se sentindo empoderados pelos esforços do presidente Bolsonaro e do ministro Salles em apoiar a expansão econômica insustentável na Amazônia e desmantelar o já frágil sistema regulatório", diz a publicação.
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