quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

PF apreende 11 aviões envolvidos em tráfico de drogas


Foto: Reprodução


Polícia Federal deflagrou a operação Voo Baixo para desarticular o tráfico internacional de drogas. Durante a ação, onze aviões foram apreendidos, nesta quarta-feira (4). Os veículos aéreos eram utilizados na rota entre a Bolívia e o Mato Grosso do Sul para São Paulo, informou a Folha de S. Paulo. Além disso, a polícia informou que há possibilidade de aumentar o número de aeronaves envolvidas nas ações criminosas. Um levantamento da PF mostra que o total pode chegar a 19. 
A droga também era transportada por rodovias entre os dois estados com o uso de veículos com compartimentos especiais para esconder a cocaína. Na operação, ainda foram presas, temporariamente, 11 pessoas acusadas de atuarem na organização criminosa, a partir da Bolívia. 
O grupo era comandado por um empresário de São José do Rio Preto, que também foi detido acusado de comprar e distribuir cocaína vinda do país vizinho. 

Ainda de acordo com a publicação, o delegado da PF, Maurício Galli, há estimativa de que a quadrilha movimentasse para o Brasil 1,5 tonelada de cocaína por mês, sendo 85% destinados à Europa, escoando pelo porto de Santos. A investigação da PF teve início em maio do ano passado e, desde então, foram apreendidas 2,6 toneladas de cocaína. 

Na ocasião, ainda foram cumpridos 13 mandados de prisão temporário, com dois ainda não concluídos, 33 de busca e apreensão em 16 cidades, sendo 10 em São Paulo: São José do Rio Preto com oito mandados; Araçatuba com quatro; três em Pereira Barreto; dois em Campinas; Dourado, Guararapes, Jaú, Ribeirão Preto, são Paulo e Vargem Grande Paulista cumpriram um mandado em cada cidade. Também houve mandados cumpridos em outros três estados: Santa Catarina, Bahia e Mato Grosso do Sul.
Além das aeronaves apreendidas, a PF pediu o sequestro de três fazendas ligadas a traficantes presos.

Conforme a PF, os suspeitos envolvidos na operação devem responder por tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico. Marcelo Ivo de Carvalho, delegado regional de combate ao crime organizado, informou que há investigações por lavagem de dinheiro, por causa de supostas empresas de fachada.
*** Bocão News-conteúdo

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