Mais de 100 páginas de laudos entregues aos responsáveis pela investigação "fortalecem" a suspeita de que o garoto Marcelo Pesseghini matou a família e se suicidou em seguida, em 5 de agosto. A afirmação é do delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Maurício Blazeck.
Peritos adiantaram que os exames mostram que as vítimas não foram dopadas e que foi achado "cabelo queimado" no cano da pistola, uma suposta prova do suicídio do garoto. Os peritos concluíram, também, que o jovem sofreu uma distensão muscular na mão esquerda quando atirou.
Em entrevista confirmou que os laudos da Polícia Técnico-Científica de São Paulo "caminham na mesma direção" da apuração do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Assim como a investigação, os testes apontam que o adolescente de 13 anos usou uma pistola .40 da mãe para assassinar os pais, policiais militares, a avó materna, a tia-avó e depois se matar na residência onde a família moravana Vila Brasilândia. Todos foram mortos com tiros na cabeça.
"Os laudos apontam para a mesma linha de investigação, que é a questão da morte seguida de suicídio”, disse Blazeck. "No sentido geral, eles caminham para o mesmo norte, a mesma linha da investigação. Agora temos de verificar os detalhes de cada um deles, se necessário formar quesitos para alguma dúvida que possa ocorrer", disse.
Segundo ele, é possível que testemunhas sejam ouvidas novamente para fortalecer a investigação e as provas. "Pode ter divergência de alguns dados, mas, o que eu digo é que, de forma geral, eles corroboram a linha de investigação, eles fortalecem a investigação", disse.
Apesar de receber os laudos, o DHPP pedirá a Justiça mais 30 dias para concluir o inquérito, já que além de ter de analisar os documentos, também aguarda o resultado da perícia psiquiátrica que está sendo feita do perfil psicológico de Marcelo Pesseghini para ser anexado ao caso. Esse exame poderá indicar qual foi o motivo dos crimes.
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