segunda-feira, 9 de outubro de 2017

PF deflagra operação contra fabricação clandestina de suplementos alimentares na Bahia


Uma fábrica clandestina de suplementos alimentares distribuídos em vários municípios do Nordeste, foi autuada na manhã desta segunda-feira, 9, na cidade de Feira de Santana, pela Polícia Federal, com o apoio da Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado (Divisa). Foi deflagrada a Operação Hedonikos, que visa coibir crimes praticados por um empresário que, entre outros ilícitos, atuava na fabricação clandestina de suplementos alimentares. Durante as investigações descobriu-se também que diversas empresas constituídas pelo investigado com a utilização de “laranjas” atuavam na fabricação e comercialização clandestina de suplementos alimentares, que eram produzidos sem qualquer autorização dos órgãos de vigilância sanitária competentes e distribuídos através de sua rede de lojas em Feira de Santana e Salvador, além das demais lojas do ramo em todo o Nordeste brasileiro.
Informou a PF, que  a investigação começou há cerca de três meses com o objetivo inicial de apurar fraudes cometidas pelo empresário contra a Caixa Econômica Federal, mediante a abertura de contas bancárias e obtenção de empréstimos fraudulentos com a utilização de documentos falsos. Ainda de acordo com a polícia, constatou-se que o empresário obteve a alteração de seu nome em virtude de decisão judicial de reconhecimento de paternidade, e passou a utilizar o seu nome antigo para o cometimento de uma gama variada de fraudes, desde abertura de contas bancárias em instituições financeiras à constituição de empresas, tudo com o nome, CPF e RG já inativos, tendo como consequência a inadimplência perante os bancos e não pagamento de tributos das empresas.A polícia detalha que o débito só com a Caixa Econômica Federal ultrapassa a cifra de seis milhões e meio de reais. A partir desses negócios ilícitos, o empresário conseguiu constituir um patrimônio significativo, com a aquisição de imóveis, veículos de alto padrão e até mesmo uma lancha, os quais não eram declarados às autoridades fazendárias por estarem registrados em seu antigo nome ou em nome de terceiros.

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