A
área onde o piloto Michael Schumacher sofreu o acidente no último
domingo (29) estava cercada por barreiras para que esquiadores não
entrassem na região, considerada de alto risco. Investigações conduzidas
pelo Ministério Público da França já constataram que o acidente ocorreu
em uma área sinalizada na descida da montanha. Na cidade de
Albertville, a procuradoria abriu um processo na segunda-feira (30) e,
nesta quinta (2), os primeiros resultados começam a aparecer. Uma das
constatações é de que Schumacher tinha acabado de entrar na zona de
risco da pista quando sofreu o acidente, o sustenta a tese de sua empresária, de que o piloto não estava em alta velocidade. Segundo
pessoas que esquiavam com o alemão, ele levantou uma garota que havia
caído do esqui ainda na área regular da pista de Meribel e, 20 metros
depois, entrou na zona de risco. Não está claro se Schumacher não viu as
barreiras ou se as ignorou. Segundo a procuradoria, algumas das pedras
na zona do acidente não eram visíveis, por conta de uma leve camada de
neve que as cobria. Uma das pedras encobertas teria desequilibrado o
alemão e o arremessado de cabeça em uma outra rocha. Jornais ingleses
chegaram a apontar que o piloto teria batido em três ou quatro pedras em
sua queda. A assessoria do atleta, porém, sustenta a tese de
testemunhas para indicar que aparentemente o acidente envolveu duas
rochas.
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