Os
praças e oficiais da Polícia Militar do Estado da Bahia terão
assembleia no próximo dia 21, no espaço Wet'n Wild, na Avenida Paralela,
em Salvador, para debater a possibilidade de paralisação da categoria.
Os PMs cobram do governo do Estado o reajuste anual do salário, em
correção ao índice de inflação, o pagamento da reposição das perdas com a
Unidade Real de Valor Monetário (URV) – transição para o Real, em 1994
–, o plano de carreira, mudanças no estatuto e reestruturação da classe.
De acordo com o tenente-coronel Edmilson Tavares, presidente da
associação Força Invicta, o último contato com o governador Jaques
Wagner foi no dia 21 de fevereiro, em que foi solicitado um prazo até o
mês de abril para que as demandas fossem atendidas. "O prazo legal para
efetuar qualquer mudança significativa é até 8 de abril. Pedimos que o
prazo seja revisto. Para discutir, o governador tem que nos dar alguma sinalização. Tudo vai depender do que o governo vai sinalizar até o dia 21",
pontuou o representante do oficiais, em entrevista ao Bahia Notícias.
Com a falta de avanço nas negociações, não está descartada uma
paralisação. A última greve de policiais na Bahia foi traumática. Também
em ano eleitoral, a partir de 31 de janeiro de 2012, PMs liderados pelo
atual vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB), então presidente da
Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra),
ocuparam o prédio da Assembleia Legislativa por 12 dias. O edifício foi
evadido após cerco de homens do Exército e da Força Nacional de
Segurança, convocados com apoio da Presidência da República.
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