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Petrobras assinou pelo menos R$ 90 bilhões em contratos nos últimos
três anos sem fazer licitação para escolher o fornecedor de sua
preferência. É o que diz reportagem da Folha, desta segunda-feira (7). O
valor contratado corresponde a cerca de 28% dos R$ 316 bilhões gastos
pela empresa entre 2011 e 2013, com empresas que não pertencem a
estatal. Em suas justificativas a estatal alega, principalmente, que o
contratado era um fornecedor exclusivo ou que havia emergência. A
análise dos contratos indica que o volume sem disputa começou a diminuir
em 2012, com a chegada da nova diretoria da estatal, comandada por
Graça Foster. No caso do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro,
(Comperj), por exemplo, chama a atenção os valores de duas obras – R$
3,9 bilhões e R$ 1,9 bilhão – que não tiveram concorrência, em 2011. A
Petrobras apresentou como justificativa para as obras das estações de
tratamento de água e esgoto do complexo da refinaria, tocada por um
consórcio liderado pela UTC Engenharia, falta de tempo hábil para uma
disputa. As obras estão anunciadas desde 2006.
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