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Depois da autorização judicial para a publicação do livro "Lampião, O Mata Sete", de Pedro de Morais, que aponta Lampião como gay e Maria Bonita como adúltera, a família do casal diz que obra é "mentirosa". O livro diz ainda que Expedita Ferreira Nunes, herdeira direta de Virgulino, não é filha legítima. De acordo com Wilson Wynne Mota , advogado de Expedita e de sua neta, as informações que compõem o livro são mentirosas e sem base de estudo ou referências bibliográficas. "Não existe no processo um único documento que prove que Dr. Pedro fez qualquer tipo de estudo, pesquisa ou de onde foi buscar essa informação. Tudo não passa de uma mera mentira. Mesmo porque não há qualquer demérito em ele ser homossexual. A discussão é se é verdade ou mentira. E a Vera [neta] tem certeza absoluta que o fato é mentiroso", argumentou o advogado. A família pretende entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a biografia seja proibida novamente. A decisão de liberação foi do desembargador Cezário Siqueira Neto da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), com o entendimento de que a determinação garante o direito à liberdade de expressão, de acordo com os recentes julgamentos do STF, relacionados ao combate à censura. O autor do livro contrapõe as acusações da família sobre a falta de embasamento teórico, afirmando que sua pesquisa começou há mais de 20 anos. "A família nunca leu o livro e está desinformada. Tenho 68 referências bibliográficas, tenho indicações de todas as fontes. O escritor Frederico Pernambucano de Mello falou sobre o lado acentuadamente feminino de Lampião. A revista Superinteressante mostrou que há uma tese em desenvolvimento sobre a homossexualidade", disse ele. (As informações são do portal UOL)
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