Foto: Reprodução
Auxiliares
da presidente Dilma passaram a entender que a Operação Lava Jato, na
extensão que ela ganhou e as prisões feitas a partir da última
sexta-feira poderão favorecê-la ao ganhar maior autonomia para definir
seu ministério, que deve estar pronto até a primeira quinzena de
dezembro. Como é possível que, até lá, Rousseff não tenha conhecimento
da quantidade de corruptos por partidos, inclusive os três mais
importantes da sua pretensa base de apoio, o PT, o PMDB e o PP, ela
poderá se sentir de mãos desatadas para realizar as escolhas que lhe
aprouverem, sem pressões. Os partidos estão em expectativa sobre a lista
de parlamentares que balançará o Congresso, levando provavelmente, por
pressão dos segmentos populacionais, a uma enxurrada de cassações.
Assim, as legendas ficam sem condições, presume-se, de fazer exigências.
Se isto acontecer a presidente poderá demonstrar o que disse nas suas
declarações na Austrália sobre o combate à corrupção e diminuir o número
de ministérios. Ademais, com a crise em que está imerso, o governo terá
que cortar gastos e nada melhor do que começar cortando boas parte dos
39 atuais ministérios. A presidente poderá ter sua liberdade de escolha
empurrada pelo absurdo escândalo envolvendo a maior empresa brasileira,
que não apresentou seus resultados, a partir de auditorias, em função da
roubalheira perpetrada pelos assaltantes que tomaram de assalto a
Petrobras.
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