sábado, 13 de junho de 2015

Sócios de Concessionária são acusados de aplicar golpe de R$ 3 milhões em Eunápolis


Família Tavares Gava: Thiago, a mãe Rita de Cássia e o pai, José Américo.
Pode chegar a R$ 3 milhões o valor total do golpe que os sócios da concessionária Gava Veículos, na Avenida Pedro Álvares Cabral, no centro de Eunápolis, aplicaram em clientes da cidade e da região. O delegado Rodolfo Faro, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos da 23ª Coorpin, pediu a prisão preventiva de quatro envolvidos. Até agora, 10 clientes de Eunápolis, Guaratinga, Itabuna e Vitória da Conquista se declararam vítimas da concessionária. Eles prestaram queixa contra quatro integrantes de uma mesma família, que, segundo a polícia, agiam em conluio. Nenhum dos sócios foi encontrado e a empresa está fechada. Os envolvidos são o pai, José Américo Gava, de 58 anos, que atuava como gerente; a mãe, Rita de Cássia Costa Tavares Gava, de 53, titular da conta bancária da concessionária; e os filhos Thiago Tavares Gava, 32, e Leonardo Tavares Gava, de 28.
Sócios da Gava Veículos saíram da cidade sem deixar vestígios. Mais de 30 carros sumiram do pátio.
Segundo o delegado que investiga o caso, os sócios “podem ter sido vítimas do mau gerenciamento do negócio ou então premeditaram o golpe no intuito de levantar um valor em dinheiro para sair da cidade”. O negócio era comandado pelo pai e o filho Thiago. Trabalhando com a linha de automóveis de luxo e importados, a concessionária recebia uma entrada do cliente, que podia variar de R$ 60 mil a R$ 200 mil, ou até mesmo realizando vendas a vista. Nos últimos dias ela deixou de entregar os veículos. A concessionária é acusada de receber o dinheiro dos clientes e emitir notas promissórias, em nome dos proprietários, no valor correspondente. O negócio virou uma bola de neve incontrolável, porque no prazo acertado de 30 dias o comprador não recebia o veículo. Outras vezes, a concessionária recebia o carro usado, revendia e não repassava o valor ao proprietário legítimo. Outras vezes era a documentação que deixava de ser entregue, como o Documento Único de Transferência (DUT)

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