Foto: Reprodução / PRF-BA
Desde janeiro até 17 de dezembro, as ações de combate ao trabalho
escravo no Brasil resgataram 936 pessoas que estavam submetidas a
condições análogas à escravidão. Os dados são do Ministério do Trabalho e
Emprego, sistematizados a partir do trabalho dos fiscais do Grupo
Especial de Fiscalização Móvel e das Superintendências Regionais do
Trabalho e Emprego. No período foram feitas 125 operações, fiscalizando
229 estabelecimentos das áreas rural e urbana, alcançando 6.826
trabalhadores. De acordo com a Agência Brasil, além do resgate de
trabalho escravo, a ação resultou na formalização de 748 contratos de
trabalho, com pagamento de R$ 2.624 milhões em indenização para os
trabalhadores. A Bahia é o estado com a maioria das vítimas, em 2015,
com 140 resgatados (20,41% do total), seguida do Maranhão, com 131
vítimas, ou 19,10%, e de Minas Gerais, 77 resgates, respondendo por
11,22% do total de resgates. Os jovens do sexo masculino com baixa
escolaridade constituem o principal perfil das vítimas. Segundo
levantamento da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho
Escravo do Ministério do Trabalho e Previdência Social, feito com dados
coletados até o início de dezembro, 74% das vítimas não vivem no
município em que nasceram e que 40% trabalham fora do estado de origem.
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