Uma greve geral em todo o país está sendo organizada para o próximo dia 10 de maio, pela Frente Brasil Popular e Povo sem Medo, movimentos sociais que contam com o apoio da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). A possibilidade eminente de Michel Temer (PMDB-RJ), vice-presidente, assumir o país, diante da abertura do processo de impeachment que afastará a presidente Dilma Rousseff é uma das razões apontadas pelos sindicalistas para a greve geral. A paralisação justificam as centrais sindicais, é pela “defesa da legalidade democrática e contra a retirada de direitos dos trabalhadores. O programa intitulado “Uma ponte para o futuro”, lançado pelo PMDB é considerado, “uma forte ameaça aos trabalhadores”. A data escolhida para a mobilização foi estratégica já que no dia 11 de maio deve acontecer a votação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, no Senado. A última greve geral no país foi em 1989, contra a política econômica do Plano Verão instituída no governo de José Sarney. Desemprego, perdas salariais e o aumento sucessivo dos preços motivaram a greve. A mobilização somou 35 milhões de trabalhadores em todo o Brasil. Neste sábado (29) será realizado um ato público pela manhã, em Jequié e, no domingo (1º), Dia do Trabalhador, estão previstas diversas atividades em todo o país.
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