Um homem identificado apenas como William e suspeito de agredir uma travesti em Ilhéus, no sul baiano, foi espancado por grupo de pessoas na semana passada. No vídeo da agressão que circula nas redes sociais, mostra que enquanto o homem leva socos e pontapés algumas pessoas gritam “aqui a gente não aceita homofobia”. Segundo internautas que compartilharam as imagens, o ataque foi em retaliação ao espancamento da travesti Kayalla Ayalla, no bairro do Malhado, no início desse mês. Em entrevista ao Bocão News, o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, afirmou que a melhor opção em casos de homofobia é a “aplicação justa da lei”, mas faz uma ressalva. “Mesmo que eu não concorde com a instituição de um estatuto do crime composto de regras que determina a conduta de cada um, eu aplaudo quando eles dizem ‘aqui a gente não aceita homofobia’”. Ainda durante conversa, Cerqueira critica a Justiça que deixou o suspeito em liberdade. “Ele foi identificado pela polícia, compareceu à delegacia e assinou um termo, em seguida voltou a delinquir na favela, agora com um agravante porque, segundo ele, não dá em nada. Sem dúvida, agora ele não vai mais bater em mais ninguém, porque sabe que existem regras e bater em gays, viados, bichas, travestis e mulheres é proibido, risco de vida”, argumenta.
Postado por Edmarcos Mendes às 23:21 0 comentários
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