sábado, 29 de julho de 2017

Guia Gay questiona proibição de cobrança diferenciada para homens e mulheres

Guia Gay questiona proibição de cobrança diferenciada para homens e mulheres
Foto: Divulgação
Contrários à determinação do Ministério da Justiça, os editores do Guia Gay foram ao Procon de São Paulo para questionar a proibição de bares, restaurantes e casas noturnas cobrarem preços diferentes para homens e mulheres. Eles afirmam que a diferenciação é comum em eventos LGBTs e defendem que, em festas lésbicas, o preço mais alto para homens evita clientes que "têm fetiches", segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. "Daqui a pouco vão obrigar a entrada de mulher em sauna gay", criticou Welton Trindade, responsável pelo guia que é distribuído em sete capitais. A proibição do ministério entra em vigor a partir desta quarta (2) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) já entrou com uma ação civil pública, que questiona a ilegalidade. De acordo com a publicação, eles apontam que há excesso de intervenção do estado em uma atividade empresarial. "Homens ganham mais e a média de idade deles é mais alta na noite. A diferença não é discriminativa", afirmou o presidente da entidade, Percival Maricato. Em Salvador, a medida dividiu opiniões de empresários do ramo. Enquanto algumas boates já até se adequaram à determinação, outros estabelecimentos esperam que a medida seja revogada (saiba mais aqui).

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