Foto: Nelson Antoine / STR
Mesmo preso e inelegível, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando as intenções de voto para a disputa presidencial deste ano, mostra pesquisa CNT/MDA divulgada no final da manhã de ontem. Na pesquisa estimulada, o petista lidera o cenário com 32,4%. Esse foi o primeiro levantamento realizado pela CNT/MDA após a prisão do ex-presidente, no último dia 7 de abril. Em segundo lugar na pesquisa estimulada aparece o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), com 16,7%, seguido por Marina Silva (Rede), com 7,6%, e pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 5,4%. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) aparece em quinto lugar, com 4% das intenções de voto, no cenário com Lula na disputa, seguido pelo senador Álvaro Dias (Podemos), que teria 2,5%. O ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTC-AL) aparece em seguida, com 0,9% das intenções de voto, empatado com o presidente Michel Temer (MDB). Guilherme Boulos (PSOL e a deputada estadual Manuela D´Ávila (PCdoB-RS) aparecem empatados com 0,5%, seguidos por João Amoedo (Novo) e Flávio Rocha (PRB), ambos com 0,4%.
O ex-ministro Henrique Meirelles (MDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro aparecem em últimos na pesquisa, com 0,3%; 0,2% e 0,1%, respectivamente. O nome do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB) não apareceu na pesquisa estimulada. O pessebista anunciou na semana passada que não será candidato à Presidência. Na pesquisa espontânea, quando não são informadas opções de escolhas aos entrevistados, as opções de escolha, Lula também lidera, com 18,6% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro, com 12,4%. Ciro aparece em terceiro, registrando 1,7%, seguido por Marina, com 1,3%; Alckmin, 1,2%; Joaquim Barbosa, 1%; e Álvaro Dias, 0,9%. O número de brancos/nulos e indecisos superou 50%, com 21,4% dizendo que votariam em branco ou nulo e 39,6%, como indecisos.
Sem Lula, Bolsonaro lidera todos os três cenários de pesquisas estimuladas. A melhor pontuação do deputado foi de 20,7%, caso disputasse o Planalto com Marina (16,4%), Ciro (12%), Haddad (4,4%) e Meirelles (1,4%). Em um segundo cenário com Alckmin no primeiro turno, Bolsonaro registra 19,7%; Marina, 15,1%; Ciro, 11,1%. O ex-governador tucano aparece em seguida, com 8,1%, seguido por Haddad, com 3,8%. Há ainda um terceiro cenário estimulado sem Lula, com o deputado do PSL registrando 18,3%; Marina, 11,2%; e Ciro, 9%. Alckmin aparece mais uma vez em quarto lugar, com 5,3% das intenções de voto, seguido por Álvaro Dias, com 3% e Fernando Haddad, com 2,3%. Ainda nesse mesmo cenário, Collor registrou 1,4% e Manoela, 0,9% Boulos e Amoedo aparecem com 0,6%, seguidos por Meirelles, com 0,5% e Flávio Rocha e Maia, com 0,4% cada.
Jair Bolsonaro lidera sem ex-presidente
Desde que Lula não participe da eleição, Marina é a pré-candidata que teria melhor desempenho em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. Ambos empatariam com 27,2%, segundo a projeção da CNT/MDA. O deputado do PSL, porém, venceria em todos os outros cenários de segundo turno sem Lula testados pela pesquisa.
Disputando contra Ciro, o parlamentar fluminense teria 28,2% contra 24,2% do pedetista - um empate técnico dentro da margem de erro. Em uma disputa com Alckmin, Bolsonaro registraria 27,8% e o tucano, 20,2%. Já se for ao segundo turno com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), Bolsonaro teria 31,5% e o petista, 14%.
A pesquisa CNT/MDA também mediu a rejeição dos pré-candidatos. O presidente Michel Temer (MDB) tem a maior rejeição, com 87,8% dos entrevistas dizendo que não votariam de jeito nenhum nele. Marina Silva é a segunda mais rejeitada, com 56,5%, seguida por Alckmin, com 55,9%, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com 55,6%.
Bolsonaro tem a quinta maior rejeição: 52,8% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum no deputado do PSL. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles registra 48,8% de rejeição. Lula, Ciro e Haddad apresentaram as menores rejeições, respectivamente: 46,8%, 46,4% e 46,1%.
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