O ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa, filiado ao PSB, informou, por meio de sua conta pessoal no Twitter, na manhã desta terçafeira (8), que não será candidato à Presidência da República.
"Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a presidente da República. Decisão estritamente pessoal"
Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF
O ex-ministro nunca disputou uma eleição, mas ganhou notoriedade após o julgamento do mensalão no STF, em 2012. Na última pesquisa Datafolha, divulgada em 15 de abril, Barbosa oscilava entre 9% e 10% das intenções de voto nos cenários em que era citado, variando entre a terceira e a quarta posição.
Com Lula candidato, Barbosa tinha 8% do total das intenções. Sem o petista, que está preso na sede da PF (Polícia Federal), em Curitiba (PR), o ex-ministro alcançava 10% do total das intenções em um dos cenários testados.
O anúncio feito por Barbosa acontece menos de um mês após a primeira reunião pública do ex-ministro do STF com lideranças no PSB. Na ocasião, ele comemorou o resultado das pesquisas, mas disse que ainda não estava convencido se deveria concorrer. Ele se filiou ao PSB no dia 7 de abril.
Mesmo com a indefinição, o PSB começou a montar uma estrutura de campanha e a procurar partidos para compor a chapa presidencial.
Carlos Siqueira, presidente do partido, afirmou que a desistência não ocorreu por resistências encontradas dentro do próprio partido. "Infelizmente ele desistiu, mas posso assegurar que não foi por resistências. Desistiu do ponto de vista dele próprio", disse entrevista à Rádio Bandeirantes.
"[Barbosa] tem sua família, seus afazeres, sua profissão que voltou a fazer como advogado. Precisamos tanto de uma figura como ele ou alguém parecido a ele", disse o Siqueira.
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