sábado, 7 de outubro de 2017

Taxa acumulada do IPCA é a menor desde 1998


     
Foto: JF Diório/Estadão

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou setembro com alta de 0,16% ante um avanço de 0,19% em agosto, informou nesta sexta-feira, 6, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado em setembro fez a inflação acumulada em 12 meses voltar a subir. Passou de 2,46% em agosto para 2,54% em setembro e foi o primeiro avanço na taxa em 12 meses desde agosto de 2016.
A taxa de inflação acumulada de janeiro a setembro de 2017 foi de 1,78%, sendo a mais baixa para o período desde 1998, quando ficou em 1,42%.
As famílias brasileiras voltaram a gastar menos com alimentação em setembro, pelo quinto mês consecutivo . Em setembro, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, somente Alimentação e Bebidas (-0,41%) e Habitação (-0,12%) apresentaram sinal negativo. Nos demais, destaca-se o grupo Transportes com 0,79% de variação e 0,14 ponto percentual (p.p.) de impacto no índice do mês.
Pelo quinto mês consecutivo o grupo dos alimentos apresentou queda (-0,41%), sendo essa menos intensa que a registrada em agosto (-1,07%). Os alimentos para consumo em casapassaram de -1,84% em agosto para -0,74% em setembro, sob influência de itens importantes no consumo das famílias como as carnes (que passaram de -1,75% em agosto para 1,25% em setembro) e as frutas (de -2,57% em agosto para 1,74% em setembro).
Por outro lado, vieram em queda: o tomate (-11,01%), o alho (-10,42%), o feijão-carioca(-9,43%), a batata-inglesa (-8,06%) e o leite longa vida (-3,00%). Todas as regiões pesquisadas vieram em queda em setembro, indo dos -1,70% registrados na região metropolitana de Recife até -0,08% em Goiânia. 
No grupo Habitação (-0,12%), a queda ficou na conta da energia elétrica, em média 2,48% mais barata, em razão, principalmente, da entrada em vigor da bandeira tarifária amarela a partir de 1º de setembro, representando uma cobrança adicional de R$ 0,02 a cada Kwh consumido. Em agosto, a bandeira tarifária vigente era a vermelha, incidindo um adicional de R$ 0,03 a cada Kwh consumido.

Temer veta emenda vista como censura por entidades de comunicação

Presidente Michel Temer divulgou nota anunciando seu veto à emenda
O presidente Michel Temer sancionou na sexta-feira, 6, a reforma política aprovada pelo Congresso e vetou dois pontos da lei. Foram retirados do texto o artigo que poderia levar à censura prévia nas redes sociais – que foi alvo de intensas críticas – e o que revogava a regra atual que permite o financiamento de até 100% das campanhas com recursos próprios, o que beneficia candidatos ricos. Com a sanção, as mudanças nas regras eleitorais estarão em vigor na disputa do ano que vem. As principais delas são a criação de um fundo eleitoral com recursos públicos – de R$ 1,7 bilhão – para financiar as campanhas e a cláusula de desempenho, que limita o acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na TV e no rádio. Os vetos de Temer levaram em conta a repercussão negativa das medidas aprovadas pelo Congresso. Uma das emendas incluídas durante a votação do projeto na Câmara, na madrugada de quinta-feira, 5, autorizava a remoção de conteúdos da internet após uma denúncia de “discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido, coligação, candidato ou de habilitado (à candidatura)”. O texto não previa a necessidade de autorização judicial para a retirada de conteúdo, o que daria brecha para censura prévia. A medida causou reação de diversas entidades. Em nota, Temer afirmou que o pedido para que o artigo fosse vetado partiu do próprio autor da emenda, deputado Áureo (SD-RJ), que ligou para o presidente hoje pela manhã. Foi sancionado pelo presidente que os candidatos poderão financiar 100% de suas campanhas e pessoas físicas terão o limite de doação de até 10% da sua renda bruta do ano anterior.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Rodrigo Maia se defende de rumores sobre estar contra Temer: 'Não faço jogo'

Rodrigo Maia se defende de rumores sobre estar contra Temer: 'Não faço jogo'
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se defendeu dos rumores de que estaria se articulando contra o presidente Michel Temer em relação à tramitação da segunda denúncia. Nos bastidores fala-se que o democrata estaria alinhado à oposição para enfraquecer ainda mais o peemedebista. "Quem acha que vocaliza algoem meu nome está enganado. Não crio um ambiente de três pessoas para estruturar algo. Não faço jogo", disse Maia. De acordo com a coluna Painel, da Folha, o posicionamento de Maia desestimula dissidências de partidos do Centrão, entre eles o PP e o PR. No primeiro caso, a legenda se considera contemplada, avaliando que com Temer entregando o que demandam não vale arriscar. Já no PR, a satisfação é por causa da ampliação de presença no Ministério dos Transportes - embora não tenham conseguido o comando da Secretaria de Portos. Por outro lado, o PSD pode entregar mais votos contra Temer: alémd os 14 deputados que optaram pelo afastamento de Temer na primeira denúncia, mais dez dizem que podem votar pela admissibilidade da denúncia.

Feira: Homem foge de busca e PRF encontra 1 t de maconha dentro de carro roubado

Feira: Homem foge de busca e PRF encontra 1 t de maconha dentro de carro roubado
Foto: Divulgação / PRF-BA
Uma tonelada de maconha foi encontrada em um carro roubado em Feira de Santana. O fato ocorreu nesta quinta-feira (5), por volta das 16h30. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a apreensão ocorreu em uma abordagem no km 429 da BR-116. Policiais avistaram a caminhonete e deram voz de parada. O homem não obedeceu e foi perseguido. Mais à frente, ele abandonou o carro e fugiu por um matagal. Até a manhã desta sexta-feira (6), ele não tinha sido encontrado. No carro, os bancos traseiros e o porta-malas estavam repletos de tabletes prensados de maconha. A droga foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Feira de Santana, onde será pesada.

Hamilton lidera esvaziado 2º treino livre no Japão


O treino quase foi adiado por causa de forte chuva; apenas ele e mais quatro pilotos registraram tempo de volta
Depois de Sebastian Vettel abrir os trabalhos de pista em Suzuka liderando os primeiros treinos livres com a sua Ferrari, Lewis Hamilton fechou a segunda sessão do GP do Japão de Fórmula 1 na ponta. O inglês acabou fechando a sexta-feira (6) na primeira posição um esvaziado treino, que quase foi adiado por causa de forte chuva e em que apenas ele e mais quatro pilotos registraram tempo de volta.
Por causa das condições desfavoráveis, o atual líder do Mundial de F-1 deu apenas quatro voltas no tradicional circuito japonês, mas isso já foi o suficiente para que ele garantisse a liderança com o tempo de 1min48s719. Horas mais cedo, o britânico havia ficado com a segunda posição no primeiro treino.

Após o término da segunda sessão, Hamilton qualificou a sua sexta-feira (6) em Suzuka como "um dia interessante" e comemorou a evolução do seu carro em relação ao fim de semana do GP da Malásia, realizado no último domingo (1), quando ele terminou na segunda posição. "Estou sentindo o carro muito melhor do que estava na Malásia. Está de volta ao normal, então estou pronto para correr", festejou.
Felipe Massa, por sua vez, esteve entre os poucos pilotos que registraram tempo cronometrado neste segundo treino livre e acabou terminando a mesma na quarta posição. O brasileiro percorreu somente três voltas com a sua Williams, sendo a mais rápida delas em 1min52s146, e ficou logo à frente do seu companheiro de equipe, o canadense Lance Stroll, com 1min52s343
O francês Steban Ocon, também com uma marca bem mais lenta do que a de Hamilton, assegurou a segunda posição ao completar a melhor das três voltas que deu com a sua Force India em 1min49s518. E a terceira posição ficou com o seu parceiro de equipe, o mexicano Sergio Pérez, que percorreu o mesmo número de voltas de Ocon e registrou como a mais veloz delas a que finalizou em 1min51s345.
TREINO ESVAZIADO

As condições péssimas de pista proporcionadas pela chuva, que encharcou o traçado de Suzuka, chegaram a adiar a realização do segundo treino livre por tempo indeterminado. Entretanto, quando a tempestade deu uma trégua, a direção da prova resolveu liberar a entrada dos pilotos na pista após três inspeções feitas com o carro de segurança. Mesmo assim, esta segunda sessão começou com 45 minutos de atraso em relação ao previsto e poucos se arriscaram a deixar os boxes para registrar voltas rápidas.
A grande maioria dos pilotos optou por realizar apenas voltas de instalação na pista, enquanto outros seis sequer saíram dos boxes neste segundo treino. Foram eles: a dupla da Red Bull formada pelo australiano Daniel Ricciardo e pelo holandês Max Verstappen, a parceria da Haas do francês Romain Grosjean e do dinamarquês Kevin Magnussen, o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, e o novato francês Pierre Gasly, da Toro Rosso.
Carlos Sainz, por sua vez, percorreu duas voltas de instalação com a sua Toro Rosso, que foi reparada depois de o espanhol ter sofrido um forte acidente no primeiro treino livre deste final de semana.
 Com previsão de chuva também para sábado (7) em Suzuka, o GP do Japão terá o seu último treino livre começando no início da próxima madrugada (0h pelo horário de Brasília), enquanto a sessão qualificatória para o grid será às 3 horas. A corrida está marcada para começar às 2 horas (de Brasília), no domingo (8).

Baianos celebram aprovação de fundo eleitoral

Foto: Reprodução

O projeto de lei que regulamenta o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas eleitorais com recursos públicos  foi aprovado pela Câmara. A proposta também trata de propaganda na internet, parcelamento de multas eleitorais e sobre limites de gastos em campanhas para todos os cargos. O texto prevê que os recursos virão de emendas parlamentares de bancadas (30%) e do corte de gastos com propaganda eleitoral no rádio e TV.
 “Esse é um momento crucial para a história. Nós entendemos que o fim do financiamento é um marco. Nós estamos definindo com base em critérios eu são claros: é isenção fiscal que garante que as TVs garantam a exibição dos programas partidários. Isto é recurso público e ninguém abre mão dele. Afinal de contas, é através dos palanque eletrônico que nós nos colocamos de frente com a sociedade brasileira”, avaliou a deputada federal Alice Portugal (PCdoB).
A estimativa é que esse fundo tenha cerca de R$ 1,7 bilhão em 2018 . Pelo texto aprovado, a maior parte do dinheiro do fundo será distribuída de acordo com o tamanho das bancadas partidárias na Câmara dos Deputados.  “Temos hoje uma proposta factível, que não vai interferir no orçamento de programas educacionais ou de saúde, mas vai impedir a mendicância, a subserviência, as penas alugadas, a possibilidade de deputados servirem de cavalos para interesses privados. Este é o primeiro passo, podemos especializar no futuro essa forma de financiar a democracia”, completou a comunista.
Leia mais na edição impressa do jornal ou na Tribuna Virtual.

Brasil para no goleiro da Bolívia e empata sem gols

Foto: David Mercado

A seleção brasileira conheceu nesta quinta-feira (5), um outro obstáculo boliviano além da altitude de La Paz. O goleiro Carlos Lampe foi mais poderoso do que os 3,6 mil metros da cidade ao segurar o ataque brasileiro, principalmente Neymar, e garantir o empate em 0 a 0 no estádio Hernando Siles pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Foram seis confrontos diretos entre Lampe e Neymar, todos com supremacia do boliviano. Festejado pela torcida, o goleiro fez pelo menos dez defesas importantes. Se a altitude foi minimizada com a logística da seleção de viajar para La Paz horas antes do jogo e pareceu não incomodar, faltou capricho nas finalizações para voltar da cidade com uma vitória pela primeira vez em 20 anos.
O segundo empate seguido do Brasil nas Eliminatórias não atrapalha em nada a condição tranquila na tabela. A única frustração é ver escapar a chance de obter a melhor campanha da história da competição, obtida pela Argentina para o Mundial de 2002. A seleção precisava vencer os dois últimos confrontos para quebrar a marca.
O temor com a altitude modificou o estilo de jogar do Brasil. O futebol de toques rápidos no ataque deu lugar à tranquilidade para tocar a bola e deixar o jogo mais lento. A equipe nitidamente queria poupar oxigênio, não se desgastar com o gramado seco e irregular. A postura foi mantida nos 20 minutos iniciais, até a equipe se sentir mais confiante e com espaços para atacar a Bolívia.
Quando o Brasil se soltou, as chances vieram, a partir dos 23 minutos, momento da primeira finalização com Neymar. O chute iniciou o show de defesas do goleiro Lampe. Aplaudido pela torcida, o boliviano ainda defenderia duas finalizações. Uma frente a frente com o próprio Neymar e outra de Gabriel Jesus. O desperdício de chances brasileiras chegaria ao cúmulo no fim do primeiro tempo. Neymar passou pelo goleiro e chutou duas vezes. Em ambas o zagueiro Valverde tirou de cima da linha.
A Bolívia respondeu no fim do primeiro tempo. Bejarano chutou de fora da área e acertou o travessão. O susto foi um recado prévio para o temido segundo tempo. O Brasil estaria mais cansado, mesmo após a sessão de oxigênio no vestiário. Ainda assim, continuou no comando da partida, com mais posse de bola e ataques perigosos. No primeiro chute a gol do segundo tempo, só para variar, Lampe defendeu tentativa de Paulinho.
Tranquilo em campo e sem sentir pressão, o Brasil administrou o ritmo de jogo no segundo tempo sem ser ameaçado na defesa. A Bolívia era fraca demais para levar perigo e se perdia sozinha nos lances ofensivos. Nem mesmo o estádio lotado chegou a exercer tamanha pressão, pois muitos torcedores estavam mais ansiosos para aplaudir Neymar do que contar com alguma vitória. Mas palmas de verdade, só para Lampe, autor de novas defesas no segundo tempo.
Os testes promovidos por Tite na escalação tiveram poucas oportunidades para mostrar serviço. Thiago Silva se machucou e saiu ainda no primeiro tempo e o lateral Alex Sandro pouco apareceu no ataque.

PF investiga recibos apresentados por Lula



A força-tarefa da Operação Lava Jato abriu uma investigação por meio de incidente de falsidade sobre os recibos de aluguel do apartamento 121 do edifício Hill House, em São Bernardo do Campo, vizinho à residência de Lula. O imóvel é alvo de investigações por ser considerado pelo Ministério Público Federal como propina de R$ 504 mil da Odebrecht ao petista.
O procedimento é uma investigação para constatação da autenticidade de um documento juntado aos autos de uma ação criminal e sobre o qual há controvérsia.
Para a Procuradoria da República em Curitiba, a Odebrecht custeou a compra do apartamento, em nome de Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente. Na mesma ação, ele responde por também ter supostamente recebido da empreiteira terreno onde seria sediado o Instituto Lula, no valor de R$ 12,5 milhões.
A Lava Jato afirma que não houve pagamento de aluguel entre fevereiro de 2011 e pelo menos novembro de 2015, do imóvel vizinho a Lula, em São Bernardo. No dia 25 de setembro, 25, a defesa do ex-presidente apresentou documentos que contestam a versão dos procuradores.
Os advogados do ex-presidente, rebatendo a denúncia, anexaram aos autos contrato da ex-primeira dama Marisa Letícia com Glaucos da Costamarques, dono do imóvel no cartório.
Dois dos recibos apresentam datas que não existem no calendário. Parte dos documentos ainda apresenta os mesmos erros de ortografia.
Os documentos batem de frente com o depoimento de Glaucos da Costamarques, cuja defesa afirma que ‘o primeiro aluguel efetivamente recebido, ocorreu em novembro de 2015; tendo, após, recebido todos os alugueres até atualmente, excetuando-se, ao que se recorda, o aluguel referente a fevereiro de 2017, possivelmente em razão do falecimento da Sra. Marisa Letícia Lula da Silva’.
Glaucos alega ter sido procurado por José Carlos Bumlai ‘no sentido de adquirir um imóvel em um edifício em São Bernardo do Campo – SP, em seu nome, uma vez que não contava com recursos necessários para fazê-lo pessoalmente’.
“Como razão primordial, informou a Glaucos que precisava atender a um pedido da Sra. Marisa Letícia Lula da Silva, preocupada com o fato de alguém poder interessar-se pelo imóvel, que era localizado no mesmo andar, e em frente, ao apartamento que servia de residência ao ex-presidente e sua esposa, cuja privacidade poderia ser comprometida”, afirmam os advogados do laranja.
Os defensores de Glaucos ainda dizem que ele foi orientado a ‘procurar ao Dr. Roberto Teixeira, que trataria da documentação necessária relativamente à aquisição do imóvel e do contrato de locação’.
“O pagamento de alugueres, esclareça-se, só começou a ocorrer após visita do Dr. Roberto Teixeira ao defendente, quando este estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde Glaucos se submeteria a intervenção cardiovascular. Foi nesta visita que o referido advogado informou-o de que os alugueres passariam a ser pagos regularmente”, sustentam os advogados.
A defesa de Glaucos tem reiterado que, no dia seguinte à visita de Roberto Teixeira, ele recebeu a visita do ‘contador João M. Leite, que foi colher as assinaturas nos recibos, referentes ao ano de 2015’.
O juiz federal Sérgio Moro determinou que o hospital entregasse registros das visitas do compadre de Lula e do contador a Glaucos. 

Correios e Banco do Brasil resolvem manter Banco Postal; edital de concurso é divulgado

Pelo menos até o final de janeiro de 2018 as 440 agências do Banco Postal na Bahia estarão funcionando
Os Correios e o Banco do Brasil chegaram a entendimento para a continuidade dos serviços do Banco Postal e decidiram manter até pelo menos o dia 31 de janeiro de 2018 o funcionamento das 440 unidades que estavam previstas para serem fechadas na Bahia. O anúncio da suspensão do serviço foi divulgado pelo Correios no último dia 29. “Nos próximos quatro meses, as duas instituições irão negociar alternativas para viabilizar a permanência da parceria”, afirma nota divulgada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) nesta quinta, 5. O serviço de Banco Postal dos Correios está presente em praticamente todas as cidades da Bahia.
Concurso – Ainda nesta quinta, 5, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) divulgou edital com abertura de 88 vagas em cargos de níveis técnico e superior nas áreas de saúde e segurança do trabalho. As provas serão elaboradas pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades).  As inscrições serão abertas na próxima segunda-feira (9). Os salários oferecidos variam de R$ 1.876,43 a R$ 4.903,05. A empresa também oferece ale alimentação/refeição, vale transporte, auxílio creche ou auxílio babá, auxílio para filhos dependentes com deficiência e possibilidade de adesão ao Plano de Previdência Complementar. A jornada de trabalho será de 4, 6 ou 8 horas diárias. As oportunidades abrangem todos os estados da federação, exceto Mato Grosso. São 12 vagas para Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, 21 para Técnico de Segurança do Trabalho, 2 para Enfermeiro do Trabalho Júnior, 9 para Engenheiro de Segurança do Trabalho, e 44 para Médico do Trabalho Júnior. 10% das vagas para os candidatos portadores de deficiência e 20% para os candidatos negros e pardos.

Falar mal de político terá censura na internet

Para os parlamentares contrários, a emenda é um retorno velado da censura
Uma emenda, de autoria do deputado Aureo (SD/RJ), permite a qualquer usuário obter a remoção de conteúdo “de discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido ou candidato” sem a necessidade de ordem judicial. O texto deu entrada na Câmara dos Deputados no último dia 26 de setembro e foi aprovada na madrugada de quinta-feira, 5. Em rápida votação, os senadores aprovaram a regulação, que agora aguarda a sanção presidencial. Com a nova medida, plataformas como Google, Facebook ou Twitter serão obrigadas a derrubar o conteúdo com base numa simples notificação, em até 24h. As empresas ainda serão obrigadas a fazer a “identificação pessoal do usuário que a publicou”.
A emenda vem sendo bastante criticada em setores da sociedade, pelo aspecto de retorno da censura.  “A denúncia de discurso de ódio, disseminação de informações falsas, ou ofensa em desfavor de partido, coligação, candidato ou de habilitado conforme o art. 5 c, feita pelo usuário de aplicativo ou rede social na internet, por meio do canal disponibilizado para esse fim no próprio provedor, implicará suspensão, em no máximo 24 horas, da publicação denunciada até que o provedor certifique-se da identificação pessoal do usuário que a publicou, sem fornecimento de qualquer dado do denunciado ao denunciante, salvo por ordem judicial”, diz o texto. O Marco Civil da Internet estabelece um sistema de remoção de conteúdo mediante análise judicial. Ao contrário disso, a emenda aprovada obriga as plataformas a criar um mecanismo de remoção de conteúdo, a partir da notificação. Na justificativa dada pelo parlamentar que propôs a emenda, a medida visa “diminuir a guerra de conteúdos difamantes por usuários fictícios durante as eleições”. “Não se trata de censura, mas sim de dificultar uma prática que vemos em todas as eleições”, disse o deputado ao BuzzFeed.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Fabíola Mansur Denuncia o hospital municipal e maternidade Joana Moura

Denunciei, hoje, no plenário da #ALBA, um fato gravíssimo trazido ao nosso gabinete pelo vice-prefeito de #Guaratinga, Ezequiel Xavier. O Hospital Municipal Maternidade Joana Moura, conveniado com o Estado da Bahia para fazer partos e cirurgias, ficou fechado de abril a junho e, no entanto, teve produtividade, operando pacientes, inclusive, que já tinham ido a óbito.
Não podemos compactuar com ilícitos. Quem defende a Saúde, defende o bom emprego do dinheiro público e não faturar com cirurgias que não existem e cuidar de pessoas que já morreram.
Isso que aconteceu em Guaratinga deve ser apurado. Espero que os órgãos competentes investiguem eventuais ilícitos ocorridos. Para que assim, sejam resguardados os direitos e garantias à saúde do povo guaratinguense.

Separados na prisão, Geddel, Funaro e Saud trocam provocações em banho de sol

Separados na prisão, Geddel, Funaro e Saud trocam provocações em banho de sol
Foto: Sindpen - DF
Todos presos no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o doleiro Lúcio Funaro, e o executivo da JBS, Ricardo Saud, tem se comunicado aos gritos durante o banho de sol. Segundo informações da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, antes de voltar à cela, grita para o delator da JBS: “Saud, vou te matar”. Do outro lado do muro, Geddel ajuda: “Saud, também vou te matar”. O ex-executivo então responde às provocações: “Cala boca, seu gordo!”. Os três estão separados e não se encontram no banho de sol. Outra medida é um revezamento de advogados para evitar que os três presos se encontrem. Procurados pelo Estadão, o advogado de Saud, Antônio Carlos Almeida Castro, o Kakay, afirmou que não comentaria o caso. Os outros dois advogados não foram encontrados. 

Supostos assaltantes mandam recado a Temer em vídeo: 'nóis também rouba'

Supostos assaltantes mandam recado a Temer em vídeo: 'nóis também rouba'
Um suposto furto registrado e divulgado nas redes sociais mostra um grupo de assaltantes ironizando, durante um assalto, políticos brasileiros como o presidente Michel Temer e o ex-ministro Geddel Vieira Lima. Nas imagens é possível ver um dos integrantes da quadrilha, com o rosto coberto, que retira maços de dinheiro de um cofre e coloca em uma mochila. É possível ouvir vozes de outros membros do bando e até vê-los de relance.  “Aê, Temer, seu fdp! Pensa que é só você que rouba, né, seu fdp. Nóis também (sic) rouba. Pega a visão”, diz o suposto assaltante. “Chora, não Geddel”, graceja outro. Um deles, aparentemente o que está gravando a ação, mostra o relógio para câmera, que registra ser por volta de 4h20. “Olha a hora da madrugada nós trabalhar (sic) na construtora”. Outro integrante do grupo menciona que votará no deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). “Aí Bolsonaro, meu voto é seu, ladrão”. Em outro momento ele volta a citar o parlamentar: “Aí Bolsonaro, sei que ‘cê’ é ladrão, mas vou votar em você”. Já outro fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O Lula tem que ganhar de novo, porra”. Veja abaixo o vídeo que registra o suposto assalto:

Concurso Correios 2017: Saiu o edital para nível médio e superior! Salários de até R$ 4.903,05


A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 05 de outubro, o edital de concurso público (Concurso Correios 2017) para o provimento de vagas e formação de cadastro reserva em diversos cargos. O certame terá a coordenação do Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES).

Os CORREIOS vão oferecer os seguintes benefícios: a) o Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCS; b) a possibilidade de desenvolvimento profissional; c) os benefícios: vale alimentação/refeição; vale transporte; auxílio creche ou auxílio babá; auxílio para filhos dependentes com deficiência, todos condicionados à previsão no Acordo Coletivo de Trabalho e aos critérios estabelecidos pelas normas internas dos CORREIOS e legislação pertinente; e d) possibilidade de adesão ao Plano de Previdência Complementar – POSTALPREV, por intermédio do Instituto de Seguridade Social do CORREIOS – POSTALIS.

O candidato aprovado em todas as fases do concurso público será admitido sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT mediante Contrato de Experiência. Nesse período será avaliada, para efeito de conversão ao Contrato por Prazo Indeterminado, a adequação do candidato ao cargo e o desempenho obtido nas atividades vinculadas, inclusive nos treinamentos que o cargo exigir, conforme os critérios de avaliação de desempenho utilizados pelos CORREIOS.


As vagas são destinadas as cidades de Brasília (DF), Rio Branco (AC), Maceió (AL), Manaus (AM), Macapá (AP), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Vitória (ES), Goiânia (GO), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Belém (PA), João Pessoa (PB), Recife (PE), Teresina (PI), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Natal (RN), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Porto Alegre (RS), São José (SC), Aracaju (SE), Bauru (SP), São Paulo (SP) e Palmas (TO).

As inscrições no concurso dos Correios 2017 serão realizadas entre 08 horas do dia 09 de outubro de 2017 e 22 horas do do dia 20 de outubro de 2017, no site oficial da organizadora do concurso (http://www.iades.com.br). A taxa de inscrição oscila entre R$50,00 e R$70,00. O pagamento da taxa deverá ser efetuado até o dia 26 de outubro de 2017.

Auxiliar de Enfermagem do Trabalho Júnior

Requisito: diploma de Ensino Médio e certificado de conclusão de curso de Auxiliar de Enfermagem em conformidade com as normas do órgão competente, e anotação na carteira de identidade profissional da qualificação de Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, expedida pelo órgão de classe.

Atribuições: auxiliar na elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Empresa (PCMSO), conforme legislação vigente; entre outras.

Salário: R$ 1.876,43 por jornada de 40 horas semanais.

Atribuições: executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho, utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, entre outras.

Técnico de Segurança do Trabalho Júnior

Requisito: diplomas de Ensino Médio e de Curso de Técnico em Segurança do Trabalho, expedidos por instituição de ensino reconhecida pelo órgão competente e anotação na carteira de identidade profissional da qualificação de Técnico de Enfermagem do Trabalho, expedida pelo órgão de classe.

Atribuições: auxiliar na elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Empresa (PCMSO), conforme legislação vigente; entre outras.

Salário: R$ 2.534,14 por jornada de 40 horas semanais.

Enfermeiro do Trabalho Júnior

Requisito: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Enfermagem, com especialização em Enfermagem do Trabalho, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo órgão competente e registro no órgão de classe.

Atribuições: executar e orientar a realização de procedimentos de saúde (exames, curativos, imobilizações, esterilizações, vacinações, coleta de material para exames laboratoriais, etc.)

Salário: R$ 4.689,13 por jornada de 40 horas semanais.

Engenheiro de Segurança do Trabalho Júnior

Requisito: diploma ou certificado de conclusão de Bacharel no curso de graduação de ensino superior em Engenharia ou Arquitetura, expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. Certificado de conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação, reconhecido pelo Ministério do Trabalho. Registro profissional e comprovante de regularidade no respectivo Conselho de classe. Registro profissional como Engenheiro de Segurança do Trabalho expedido pelo Ministério do Trabalho.

Atribuições: orientar e executar tecnicamente os serviços de Engenharia de Segurança do Trabalho; (2) estudar as condições de segurança dos locais de trabalho e das instalações e equipamentos, com vistas especialmente aos problemas de controle de risco, controle de poluição, higiene do trabalho, ergonomia, proteção contra incêndio e saneamento, supervisionando e vistoriando as referidas condições, com proposição de ações preventivas e corretivas;

Salário: R$ 4.903,05 por jornada de 40 horas semanais.

Médico do Trabalho Júnior

Requisito: diploma ou certificado de conclusão de Bacharel no curso de graduação de ensino superior em Medicina, expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. Certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do Trabalho, em nível de pós-graduação, ou certificado de residência médica em área de concentração em saúde do trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação, ambos ministrados por instituição que mantenha curso de graduação em Medicina. Registro profissional e comprovante de regularidade no Conselho de Classe.

Atribuições: (1) elaborar, conforme legislação vigente, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Empresa (PCMSO), estabelecendo as diretrizes e as responsabilidades; (2) coordenar a realização dos exames de natureza médica, previstos no PCMSO, tais como admissional, periódico, retorno ao trabalho, mudança de função e demissional, bem como encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, cumprindo os requisitos legais; 

Salário: R$ 4.903,05 por jornada de 20 horas semanais.

Gandu: Mototaxista é morto com golpes de facão e tiros no Bairro Renovação 1.

Na manhã desta quinta-feira, 05/10), por volta das 08h, um jovem identificado como Fal, mais conhecido como ‘Fal mototaxista’, e irmão de Miguel do Botijão, foi assassinado a tiros e golpes de facão no Bairro Renovação 1.
Populares acharam o corpo e acionaram a PM. Ainda não há informações sobre as circunstâncias, motivação, ou se há mais de uma pessoa envolvida no crime
O corpo da vítima vai ser encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Valença/Ba. A Polícia Civil está no local e irá investigar o caso

Lula estará no páreo em 2018, diz senadora do PT


     
Foto: Layne d´Jesus

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) esteve em Salvador ontem para participar de uma audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado sobre a importância do Fundeb. Em entrevista exclusiva à Tribuna, ela comentou sobre as investigações do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato. Para ela, há uma perseguição política contra o líder petista. “A condenação do presidente Lula é de natureza política, porque do ponto de vista jurídico ela não se sustenta”, afirmou.
A parlamentar do PT sustenta que o aliado vai conseguir comprovar a inocência no processo: “A defesa do presidente Lula tem sido muito competente no ponto de vista de mostrar que não há materialidade no que diz respeito às denúncias. Então, o que está por trás disso são fins de natureza política. O que se pretende com a condenação do presidente é cassar os seus direitos e tentar intervir que ele se coloque à disposição do povo brasileiro nas eleições de 2018”, afirmou.
Ela ainda acredita que, mesmo condenado, ele terá fôlego para chegar ao próximo pleito. “É claro que o procedimento do juiz Sérgio Moro é de condenar o presidente a qualquer custo, mas acreditamos que ele terá fôlego e que a verdade irá aparecer. Mesmo com essa campanha violenta contra ele, turbinada pela chamada grande mídia, monopolizada, Lula continua tendo a aceitação da maioria do povo brasileiro que deseja vê-lo como candidato. Vamos resistir e confiamos ele vai vencer esses obstáculos e vai manter a cidadania política dele e a condição de ser candidato. O Brasil precisa de Lula”, avalia.

Câmara garante fundo de R$ 1,7 bi para campanhas

Foto: Luis Macedo/Estadão

Em uma sessão tumultuada, a Câmara aprovou na noite desta quarta-feira, 4, o projeto que cria um fundo público bilionário para financiar as campanhas do ano que vem. Assim que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), proclamou o resultado, deputados protestaram contra a votação e quase partiram para a agressão física.
O texto segue agora para a sanção presidencial. Para que os partidos possam ter acesso ao dinheiro para realizar o processo eleitoral em 2018, as novas regras têm de ser sancionadas pelo presidente Michel Temer até 7 de outubro.
Apesar de os parlamentares afirmarem que o fundo será de R$ 1,7 bilhão, o texto não estabelece um teto para o valor, e sim um piso, ao dizer que o fundo será “ao menos equivalente” às duas fontes estabelecidas pelo projeto.
A proposta estabelece que pelo menos 30% do valor das emendas de bancadas sejam direcionadas para as campanhas eleitorais. A segunda fonte de recursos virá da transferência dos valores de compensação fiscal cedidos às emissoras de rádio e televisão que transmitem propagandas eleitorais, que serão extintas. O horário eleitoral durante o período de campanha, no entanto, foi mantido.
O fundo público para abastecer as campanhas é uma medida alternativa ao financiamento empresarial de campanha, proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015.
No começo da discussão, o Congresso chegou a cogitar um fundo que chegaria a R$ 3,6 bilhões. A articulação foi encabeçada pelo líder do governo no Senador, Romero Jucá (PMDB-RR), com apoio de partidos da oposição, como o PT, PDT e PCdoB. 
A sessão que aprovou a proposta foi tumultuada. O principal protesto dos deputados foi pelo fato de a votação do texto-base do projeto ter sido simbólica. Um dos que protagonizaram a confusão foi o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Ele foi à tribuna e classificou como “vergonha” a votação ter sido nominal. Para ele, os deputados que apoiam o fundo não quiseram deixar a “digital” na aprovação da medida.
O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) criticou os parlamentares que se posicionaram contra a proposta. “Eu quero ver no ano que vem quem vai aceitar dinheiro do fundo para fazer campanha. Vou comparar a prestação de contas e voltarei aqui no final de 2018 para cobrar os senhores”, disse.
Para acelerar a criação do fundo, os deputados fizeram um acordo para não alterar o texto que veio do Senado com a garantia de que Temer vetasse pontos que desagradaram à Câmara, como o que trata da distribuição dos recursos do fundo entre os partidos e outro que determina que o dinheiro do Fundo Partidário, que já está previsto no Orçamento, somente possa ser usado para financiar campanhas a cargos majoritários (presidente, governador, senador e prefeito).
Uma nova distribuição dos recursos entre os partidos foi proposta no projeto da reforma política relatado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), mas a aprovação desse texto ainda está pendente tanto na Câmara quanto no Senado e pode não ocorrer até o prazo final, que é sexta-feira, 7. 
Segundo deputados, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, já teria sinalizado que, se essa nova regulamentação do fundo não for aprovada esta semana, isso poderá ser feito depois do dia 7 de outubro, sem ferir a lei da anualidade, que determina que qualquer mudança nas regras da eleição aconteçam até um ano antes do pleito.
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O plenário da Câmara aprovou um destaque do PR ao projeto da reforma política e tirou do texto relatado pelo deputado Vicente Cândido a possibilidade do uso de telemarketing durante a campanha.  
Em outro destaque, os deputados aprovaram emenda do deputado Arthur Maia (PPS-BA) para proibir o uso generalizado de carros de som e permitir o uso desse instrumento apenas em carreatas, caminhadas e comícios. 
Os deputados seguem analisam emendas e destaques ao texto, que, entre outras medidas, regulamenta a distribuição do recém-criado fundo público para financiamento de campanha.
Se a votação for concluída pelos deputados, o projeto ainda precisará ser analisado pelo Senado. Para que as novas regras valham para as eleições de 2018, elas têm de estar sancionadas até sábado, dia 7, um ano antes do pleito do ano que vem.

Sede da Ferrovia da Integração Oeste Leste será em Jequié

Sede da Ferrovia da Integração Oeste Leste será em JequiéJorge Galvão e Mário RandolfoO Secretário de Governo de Jequié, Jorge Galvão, esteve em reunião na tarde de quarta feira (05), em Brasília, com o Presidente da Valec, Dr Mário Randolfo. Atualmente a sede da Fiol, que compreende o trecho Caetité/Ilhéus, hoje fica na Cidade de Ilhéus. A boa notícia é que a partir de Janeiro de 2018 essa sede mudará para o Município de Jequié. Galvão garantiu também qua quando a ferrovia estiver em funcionamento a oficina das locomotivas e dos vagões, também será no Municipio de Jequié. A conclusão das obras dos setores 2 (trecho de Jequié) e 3, estão previstas para final do ano de 2018. Essa última fase será bastante mecanizada, motivo pelo qual a notícia não é muito animadora no setor de empregos, por que a oferta deverá ser menor. “Mais uma conquista do Prefeito Sérgio da Gameleira, que lutou para trazer a sede da Fiol para o Município de Jequié,” falou o secretário.

Lei contra desarmamento poderá ser votada com as eleições de 2018


Policiais fazem constantes apreensões de armas em poder de criminosos
Um Projeto de Decreto Legislativo, de autoria do senador Wilder Morais (PP-GO), foi apresentado no Senado e, tem como objetivo revogar o Estatuto do Desarmamento. O projeto será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) mas não deve ser votado rapidamente seguindo os trâmites da casa legislativa. A interpretação do autor é de que, “a população está desarmada e presa em casa, enquanto os bandidos ficam armados, soltos e cometem crimes: na última década, o número de homicídios com armas de fogo chegou a quase 80 mil por ano”. Pelo menos três projetos legislativos sobre o assunto tramitam no Congresso, que está dividido entre defensores e críticos do Estatuto do Desarmamento, aprovado em 2003. Com a polarização dos discursos políticos, os grupos que pedem o direito ao porte de arma cresce nas redes sociais impulsionados por lideranças que são favoráveis à revisão. Para os que apoiam a mudança do Estatuto, a legislação favorece apenas os criminosos e dificulta o acesso de armas de fogo aos civis. “Com o estatuto, o uso de armas de fogo foi legalizado para os bandidos. O número de mortes por armas de fogo só aumentou no país. Antes, a violência só estava nos grandes centros, mas hoje está no Brasil inteiro”, defende o senador Wilder Morais, autor de um dos projetos. Para os que defendem a legislação que está em vigor, o estatuto foi o responsável por desacelerar o crescimento da violência. No estudo divulgado pelo Mapa da Violência 2016, é constatado que em 70% dos homicídios do país são utilizadas armas de fogo. A pesquisa mostra uma desaceleração do crescimento apesar do aumento populacional: entre 1980 e 2003, os homicídios por armas de fogo cresceram 8,1% ao ano. De 2003 a 2014, o crescimento foi de 2,2% ao ano, após a validade do estatuto.

PL que possibilita demissão de servidores efetivos aprovada na CCJ do Senado

O projeto de lei que pode resultar na exoneração de servidores municipais, estaduais e federais que tiverem avaliação insuficiente, foi aprovado na quarta-feira, 4, por nove votos favoráveis e quatro contrários na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. O texto prevê a criação de exames regulares para avaliar o desempenho do funcionalismo público. A proposta agora segue para análise de outras três comissões: CAS (Comissão de Assuntos Sociais), CDH (Comissão de Direitos Humanos) e CTFC (Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor) antes de ir à votação em plenário. O projeto é de autoria da senadora Maria do Carmo (DEM-SE) e relatado por Lasier Martins (PSD-RS). A ideia é regulamentar o artigo 41 da Constituição Federal, que prevê casos em que um servidor com estabilidade pode perder o cargo. Durante a discussão, a autora justificou que sua proposta não é prejudicar servidores públicos “dedicados”. Uma das possibilidades, segundo a Constituição, é “mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar”