Servidores públicos municipais de Jequié caminham para a deflagração de uma greve geral unificada, para o próximo mês de junho. Esse tem sido o posicionamento do SINSERV, SIND ACS/ACE e da APLB, em face dos resultados das negociações da Campanha Salarial 2018, então realizadas entre entidades sindicais e o Executivo. Muito embora cada entidade tenha sua pauta própria, desde o mês passado as entidades decidiram unir forças pela defesa de questões em comum que envolve o funcionalismo efetivo. De acordo com as três entidades a posição da Gestão é a negativa de revisão salarial para todas as categorias neste ano e a redução da folha de pagamento dos servidores, com base no resultado da auditoria realizada pela empresa Deloite descumprindo as garantias previstas em legislação.
O SINSERV, especificamente reivindica a atualização da tabela de vencimentos na ordem de 1,81%, índice do salário mínimo vigente e também o cumprimento da Lei 1992/2016 que implementou o Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR) e instituiu a data base para março. Entretanto, durante a Campanha Salarial 2017, o Município de Jequié cumpriu a aplicação da Lei 1.992/2016, com certo atraso, como somente efetuou a revisão anual para julho e agosto. Conforme acordado com o Governo, a categoria abriu mão do retroativo desde que a atualização da tabela fosse antecipada para janeiro corrente. Como o acordo não foi cumprido e tendo sido negada a revisão salarial anual, entende a categoria, que o único caminho será a luta em defesa dos seus direitos. Em assembleia geral realizada na manhã de quinta-feira (17), na Câmara Municipal os trabalhadores definiram pela elaboração de um calendário de luta, que será seguido ao longo mês. O movimento decidiu para terça-feira (22), uma manifestação às 08 da manhã, em frente ao prédio sede da prefeitura, com os trabalhadores trajando roupas na cor preta, quando juntos o SINSERV e a APLB decidirão pela paralisação das atividades.
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