O PMDB, partido da coligação de Dilma Rousseff (PT), já está se preparando para uma possível vitória de Marina Silva (PSB) nas eleições. Em jantar na casa do senador José Sarney, os principais líderes do partido se reuniram para avaliar o que acontece com o partido caso Marina vença. Segundo o jornal O Globo, o crescimento da ex-ministra não é motivo de pânico. Um dos dirigentes disse que o PMDB é um partido "congressual". Se Dilma perder, os peemedebistas continuarão controlando a presidência da Câmara e do Senado e deverão assumir uma postura mais agressiva. "O PMDB é o maior partido do Congresso e tudo passa por ele. Marina vai fazer plebiscitos? Mas eles são autorizados por quem? Pelo Congresso", disse um dirigente. Ou seja, mesmo se Marina e sua retórica contra a "velha política" vencer, o PMDB ainda terá muito poder nas mãos.
Mas isso não significa que os adversários de Marina jogaram a toalha. Os ataques à candidatura da ambientalsita só aumentaram, principalmente da parte de Dilma e Aécio Neves (PSDB). No horário eleitoral, por exemplo, até os partidos nanicos e ideológicos. O PSTU, por exemplo, buscou um companheiro de Chico Mendes para criticar Marina. "Marina diz que quer mudar, mas vai governar com o PSDB e com o PT", disse Osmarino Amâncio, líder dos seringueiros, segundo O Globo. Segundo o Painel da Folha de S. Paulo, Marina assumirá uma postura "paz e amor" e não planeja atacar Dilma e Aécio na TV. Mas continuará atacando os dois em entrevistas e debates.