terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Passagem da BaianaSystem reacende debate sobre grandes atrações no Furdunço

A BaianaSystem apareceu, nesta segunda-feira (17), como um dos assuntos mais citados no Brasil por usuários do Twitter.
Foto: Mauro Zaniboni /Ag Haack / Bahia Notícias
As menções ao grupo formado por Russo Passapusso, Roberto Barreto e Seko Bass aconteceram por conta da apresentação no Furdunço, realizada neste domingo (16).
Os comentários dos internautas giraram em torno de reclamações sobre a ocorrência de brigas, furtos e tensionamentos sociais e raciais durante a passagem do Navio Pirata pelo Circuito Orlando Tapajós. Os comentários retomam uma polêmica não tão nova assim: o questionamento em torno da BaianaSystem, que atrai uma grande multidão, caber ou não no pré-Carnaval soteropolitano, voltado para artistas que se apresentam em pranchões e mini trios elétricos.
Repletas de manifestações com significados específicos, palavras de ordem e o uso de máscaras, as apresentações da Baiana costumam ter rodas que são abertas no meio da multidão. A movimentação do público é conhecida como "catarse coletiva".
A banda esteve de fora do Furdunço desde 2017, quando os gritos de "fora Temer" foram entoados pelo vocalista e pelo público presente. A justificativa da prefeitura, que organiza o evento, era a de que atrações como a Baiana descaracterizavam a proposta por serem "bombadas". A posição dos realizadores parece ter mudado, quando, no início de fevereiro, a Empresa Salvador Tursimo (Saltur), confirmou a contratação da atração como um "projeto especial", a convite.
Entrevistado pelo Bahia Notícias antes da realização do Furdunço, no sábado (15), o presidente da Saltur, Isaac Edington, negou que o desfile da banda pudesse trazer transtornos. Segundo ele, a apresentação da BaianaSystem estaria adequada ao espaço e ao conceito da festa. "BaianaSystem é a última atração a desfilar e é um grupo que atrai bastante gente, mas é um público de pessoas que curtem na paz", disse o responsável pela empresa, ressaltando que ter a banda no evento era, para a gestão, uma satisfação.
 
ARTISTAS TAMBÉM CRITICARAM
 
Artistas que se apresentaram na pré-folia de Momo também se pronunciaram sobre a apresentação, não só do grupo liderado por Russo Passapusso, mas de outras bandas que teriam colocado equipamentos maiores na avenida.
Para a reportagem do BN, o cantor Chico Gomes, da Banda Marana, rasgou críticas quanto a dimensão que a festa tomou. “Quando [o Furdunço] surgiu era para ser algo menor e agora colocam esses trios entupindo a gente. A Saltur está fazendo um monte de m****”, disse.
Em resposta, Isaac Edington minimizou a afirmação do músico e salientou que situações como essa fazem parte da "dinâmica do Carnaval".
 
Confira algumas publicações dos usuários do Twitter:
 


 

























***Fonte: bahianoticias
Acessado em: https://www.bahianoticias.com.br/

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