A juíza Ana Helena Mota Lima Valle, da 26ª Vara Criminal de Justiça do Rio, autorizou a quebra dos sigilos telefônico, telemático e de informática do cantor Belo.
O pagodeiro é investigado por ter feito um show dentro de uma escola municipal no Complexo da Maré, durante o Carnaval.
A decisão da magistrada acontece após um pedido do Ministério Público do Rio (MP/RJ). Joaquim Henrique Marques Oliveira e Célio Caetano, sócios da equipe de som Série Gold, que contrataram Belo, também tiveram os pedidos de quebra de sigilo autorizados. As informações são do jornal O Dia.
Expedida no último dia 2, a decisão da juíza apontou que é “necessária a quebra de sigilo […] para que as autoridades possam ter acesso a às mensagens de texto, áudio, imagens, documentos e dados constantes nos equipamentos eletrônicos apreendidos, de modo a apurar-se a ocorrência de ato ilícito, bem como participação dos investigados nas práticas delituosas em análise. Com efeito, há indícios razoáveis da autoria ou participação dos supostos autores”.
Entre os dias 17 e 18 de fevereiro, Belo ficou na prisão, em Benfica, Zona Norte do Rio, sob acusação é de ter gerado aglomeração durante um show no Complexo da Maré. A Polícia Civil investiga uma possível associação criminosa.
Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, suposto chefe do tráfico na comunidade Parque União, também é investigado e teve o pedido de sigilo telefônico autorizado pela Justiça.
(Foto: Reprodução)
João Oliveira, Wenceslau Guimarães - BAHIA
Fonte: Pleno.News
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