Segundo associação, casos de urgência e emergência serão atendidos.
Na quarta-feira, previsão é de que greve chegue a 20 estados o DF.
Médicos de pelo menos 16 estados e do
Distrito Federal
devem suspender nesta terça-feira (30) os atendimentos na rede pública
e privada de saúde, segundo previsão da Federação Nacional dos Médicos
(Fenam). A expectativa é de que na quarta-feira outros 4 estados também
tenham protestos. A greve é para marcar posição da categoria contra atos
do governo federal, como a contratação de profissionais estrangeiros
pelo programa Mais Médicos.
Apesar da greve, a Fenam, que representa 53 sindicatos ligados à classe
médica, orientou para que casos de urgência e emergência sejam
atendidos. Os clientes de planos de saúde também serão afetados pela
greve. É segunda vez, em um intervalo de uma semana, que a categoria
cruza os braços em protesto contra decisões do governo federal.
No Maranhão, os médicos
fizeram manifestação
na Praça Gonçalves Dias contra os vetos da presidente Dilma Rousseff à
lei do Ato Médico e contra a contratação de médicos estrangeiros pelo
governo federal, pelo programa Mais Médicos.
O médicos do Espírito Santo, tanto da rede pública quanto da privada,
também pararam nesta
manhã. De acordo com o Sindicato dos Médicos do estado (Simes), a
decisão foi tomada com objetivo de lutar por melhorias na categoria e
também por direitos de estudantes de medicina.
Em Goiás,
a paralisação deve ocorrer nesta terça e na quarta e também tem como alvo a contratação de estrangeiros pelo programa Mais Médicos.
De acordo com a Fenam, deverão aderir aos dois dias de paralisação desta semana os médicos de
Acre,
Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal,
Espírito Santo,
Goiás,
Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Norte,
Rio Grande do Sul,
Rondônia,
São Paulo e Sergipe. Em São Paulo, nesta terça, vão parar apenas os
médicos residentes. Na quarta, os demais também entram no movimento.